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mayor edad

sábado, 27 de abril de 2013

A Esperança Não Envelhece


 

Envelhecer é um caminho que pode ser percorrido com satisfação. Ser velho não é o sonho de consumo das pessoas, contudo o que vem depois dele, o fim a morte, também não é. O desejo de viver mais está presente enquanto há vida, enquanto há esperança. Ter mais tempo para desfrutar as coisas simples, para viajar, para estar com os entes queridos, para experimentar coisas novas.

Ao envelhecer, se supõe, a experiência deveria contar a favor, o velho deveria ter aprendido a encontrar os atalhos da vida. Deveria também ter entendido que quase nada esta sob seu controle, mas que o exercício da paciência, do desapego, da sinceridade, da coerência, conduz à calma interior, e pode levá-lo à tranqüilidade e ao entendimento do sentido da vida.

O olhar crítico dos maduros deveria ser construtivo, incentivador, desafiador e gerador de inquietação. A maturidade emocional esta atrelada à compreensão da natureza falível do homem. O perdão, portanto, deveria ser exercido sem medo, por todos aqueles que chegaram à velhice. O perdão desnudo de interesse, sem o desejo de reconhecimento ou enaltecimento.

O velho ideal deveria estar humildemente aberto a aprender todos os dias, com cada situação e com cada pessoa. Deveria amar a vida sabendo que ela não lhe pertence. Deveria todos os dias fazer algo bom. Saber que gestos simples como fazer um elogio sincero, doar algo que não seja supérfluo, ouvir mais do que querer ser escutado, entender e aceitar o diferente, é mais do que sentir-se vivo, é retribuir o dom da vida.

Ao despertar pelas manhãs cada ser humano tem dentro de si uma fagulha, que é mantida com a fé que ele deposita em si mesmo, e que cresce, quando ele é reconhecido pelos seus pares. O tempo passa, a idade avança, mas ela continua acesa dentro de cada um. A nobre missão da velhice é de renovar no seu semelhante a força da esperança,  porque ela de fato não envelhece.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Entendendo o Envelhecimento Funcional Ativo


Envelhecimento funcional ativo é uma estratégia para prevenir as perdas que acontecem naturalmente, na medida em que, a pessoa envelhece. A meta do EFA não é a de parar o ciclo natural da vida, tão pouco procurar a eterna juventude, mas sim, fazer com que a pessoa mantenha a plenitude das suas faculdades físicas, intelectuais, sociais e emocionais na velhice.

Mas a pergunta que surge é a seguinte: como isso é possível? Em primeiro lugar é preciso entender que ser velho é de fato uma coisa nova. A longevidade é uma nova situação com a qual o mundo se depara hoje. O aumento da expectativa de vida média é resultado da evolução das noções de higiene, saúde, e claro, de educação. Até bem pouco tempo atrás as pessoas adoeciam e morriam mais cedo, por motivos que hoje são quase banais. A falta de água tratada e esgoto canalizado, por exemplo, não faziam parte do dia a dia de gerações do início do século vinte. Ações simples como lavar as mãos ou limpar os objetos nos quais seriam feitos e armazenados os alimentos não era uma prática realizada com rigor.

Pequenas mudanças de hábitos introduzidas ao longo dos últimos anos provocaram grandes mudanças na saúde geral das pessoas. Além disso, os avanços na área das ciências da saúde, o acesso a novas tecnologias e a maior capacidade de obter informação, fizeram com que a expectativa de vida saltasse em menos de um século de 50 anos para quase 80 anos.

O século XXI apresenta-se como o momento no qual o homem entende melhor o funcionamento dos ciclos da vida. Aprender mais sobre a velhice, e sobre o real potencial dessa fase da vida é um novo desafio. O paradigma de que a velhice é sinônimo de ocaso deve ser quebrado. Hoje, é possível entender a velhice como um momento de plenitude, na qual a qualidade de vida pode ser atingida e principalmente mantida. Quando obtida, essa condição proporciona à pessoa a possibilidade de desempenhar ao máximo seu potencial de vida.

“Nos contos de fada o objetivo da felicidade é alcançado quando se é rico, saudável, sábio e amado. Na vida real isso é uma questão muito mais complicada.”

No caminho de uma velhice feliz a manutenção da saúde e das funções física, emocional, cognitiva, e social, é construída no dia a dia, pela adoção de hábitos saudáveis. A interdependência entre elas e a condição de bem estar é inquestionável.

Para se ter a sensação de vida com alta qualidade é importante construir ao longo do tempo uma boa relação consigo mesmo, zelar pelo auto cuidado, cultivar a auto estima, aprender com cada nova situação, tornar-se resiliente. A sensação de bem estar está associada à satisfação pessoal, portanto, uma velhice exitosa está diretamente relacionada ao trabalho constante em busca da evolução. Desenvolver a coerência entre o que se pensa, fala e faz. Preservar a independência e a autonomia. Estabelecer metas em cada fase da vida. Perceber a importância do autoconhecimento. São estratégias para chegar à velhice com grande capital de vida.

Cuidar de si mesmo é a chave para a longevidade, a renúncia de prazeres e a mudança de hábitos podem ser os primeiros passos para uma velhice na qual as doenças crônicas, como a hipertensão, o diabetes, a obesidade, as demências não minem de maneira inexorável a saúde geral.

A vida é a maior dádiva e o maior tesouro da natureza, viver longamente e com alta qualidade é um desafio de disciplina que começa quando nos damos conta que somos de fato seus guardiões e protetores.

domingo, 30 de outubro de 2011

A Velhice

A preocupação com o envelhecimento não é pauta na nossa vida, até porque, ninguém pensa em envelhecer ou se projeta velho.
Você já se perguntou: que velho eu quero ser?
Gostaríamos de permanecer jovens, mas isso não é possível. Então, a velhice chegou, e agora? Ninguém quer a morte, ainda que, ela nos leve para algum lugar melhor. Gostaríamos que a tal vida eterna fosse aqui.
Ser velho do ponto de vista da linha da vida é caminhar mais próximo da morte. Cada dia vivido é de fato um dia a menos, e assim, mais nos aproximamos do fim. Essa condição deveria dar a todos nós a tranqüilidade de viver sem os medos, a vergonha, as preocupações e os dogmas, que durante toda a vida nos impediram de realizar coisas que queríamos. Talvez seja a velhice o momento de atingir a plenitude do ser.
Amar sem reservas todos os seres, doar nosso tempo àqueles que realmente necessitam, refletir e auto conhecer-se, para que nosso pensamento consciente determine ações que sejam indutoras e provocadoras de mudança, para que fazer o bem seja uma missão, sem esperar por isso reconhecimento ou recompensa.
Ser velho talvez seja ser de fato feliz, pois ao se chegar ao topo da montanha do tempo, seja possível enxergar tudo com mais clareza, e de repente descobrir que quase tudo o que pensávamos imprescindível era apenas supérfluo, e tudo o que necessitamos cabe em uma mochila, que tudo o que somos cabe no coração, e que irremediavelmente vai se perder, quando ele deixar de bater.
Viver é sem dúvida o maior presente, viver muitos anos é uma dádiva, não desperdiçar essa chance que o tempo nos dá, é a lição a ser aprendida. A prática dessa teoria é encher cada novo dia de sentido, de significado, de vida!

domingo, 2 de outubro de 2011

Movimento é Vida

O movimento é inerente a todo ser vivo. Sua importância para a manutenção dos diversos sistemas orgânicos é irrefutável. Heráclito formula que é necessário viver da morte, morrer de vida, sendo a vida o que resiste à morte, neste sentido, entender que a morte de milhares de células , dia trás dia, é o motor que nos faz viver, fundamenta o paradigma que explica a importância do movimento como estratégia para gerar saúde e prolongar a vida.
Sempre que possível caminhe, respire e observe o que acontece ao seu redor. Não deixe a preguiça tomar conta e tornar-se a ditadora da sua rotina. Qualquer atividade é melhor que o sedentarismo, portanto, inclua no seu dia a dia mais movimento, gaste mais energia e seja mais feliz!

sábado, 1 de outubro de 2011

ENVELHECIMENTO FUNCIONAL ATIVO

O Envelhecimento Funcional Ativo é a condição que permite à pessoa envelhecer sem que seu desempenho físico, intelectual, psicológico e social seja reduzido ao ponto de ameaçar sua saúde e o seu desempenho nas atividades cotidianas.
É importante lembrar que ao envelhecer todas as funções orgânicas tendem a diminuir. Essa redução é sutil, contudo não cessa. Não existe uma idade para se pensar em cuidar da saúde. Deveríamos ser educados para entender que nossos hábitos no presente irão dizer como será nossa saúde no futuro. Bons hábitos são remédios insubistituíveis, portanto, exercício físico, boa alimentação, boa qualidade de sono, controle do estresse, diversão, boas amizades e interesse por algo produtivo, são vacinas que protegem o corpo contra os efeitos deletérios do tempo.

Mudar hábitos é fundamental quando se pensa em planejar um envelhecimento saudável e bem sucedido.
Para envelhecer bem é preciso, portanto, auto-conhecimento e uma boa dose de disciplina.